| O epicurista Para que o crime de um fundamento? Crina, tripa, aço. E a fisiologia parasitária? Necessidades. Nos poros, fedentina de mofo. Refugo do abusivo pensar. Larga partos, sementes, penitências. Desprende-te e sê como eu. A marinar em merda, Sem casca, sem mole, sem oco. Aninhado ao fofo de um deleitoso Nada. Abutre ao sol. |
domingo, 27 de janeiro de 2008
O epicurista
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19 comentários:
''Nos poros, fedentina de mofo.
Refugo do abusivo pensar''
A mulher. O epicurista. O material.
Você sempre me encantado, mulher!
Beijo doce, seeeempre.
tu escreve bem...
e escreve diferente... gostei. =)
beijos, e aprabéns pelo prêmio! =)
hummm... adorei esse último...
me parece um convite para um city tour por um mundo não tão belo assim... adorei a idéia...
Esse foi bem forte, mas não se prenda tando em falar coisas fortes e profundas, fale um pouco de palavras mais " comuns"! Eu gosto muito dos seus textos.
Parabéns
Roxane
Lembrou Augusto do Anjos de maneira singela. É, como já falaram foi bem "voraz".
Enfim não vejo problema no vocabulário, é até bom poder exigir certas coisas dos leitores, mas sempre fico duvidando, parece que alguma verdadezinha qualquer é esmagada dentre as vírgulas, então não consigo acreditar, apesar de achar interessante.
Obrigada pelos elogios quanto aos meus rabicos, assumo que sou/estou bem amadora e por muito tempo será assim.
besito.
Nossa Patrícia, muito bom! O jeito do poema, me Lmebro Augusto dos Anjos... A realidade nojenta e chocante que a maioria se recusa a ver.
Poste com mais frequência :) E se puder, continue me avisando lá pelo orkut.
Parebéns :*
desprender-se completamente.
morrer de corpo e alma...
Gostei. Voltarei...
Nossa garota, como você escreve bem! me identifiquei muito co seu estilo, você é absolutamente original e tem singularidades impressionantes na maneira de colocar suas idéias.
adorei!visitarei agora frequentemente seu blog!
Eu também escrevo, depois, se quiser, dá uma passada no meu fotolog: www.fotolog.net/losingmygrip
Amei mesmo, parabéns!
existe luz e poesia em toda essa vertigem vomitada e vivida. sim, é poesia, pura poesia, sem panos quentes e com uma dose de vinagre à ferida.
é de um asco apaixonante.
Olá!
Mas que intenso poema esse!
No refugo do abusivo pensar...
São esses os dias do epicurista...
Abraços
Everaldo Ygor
http://outrasandancas.blogspot.com/
Ácido e pungente.
Poucas pessoas se permitem imagens como "marinar na merda" e ainda assim saírem impunes, com um escrever encantador e cortante como faca.
Acho que vou freqüentar aqui por um bom tempo.
Bom, já falei que 'Verborragia II'é o meu preferido daqui [não costumo gostar de poema/poesia, mas gosto de prosa tomada de ar poético - se é que me entende]. Às vezes venho olhar aqui, mas escreves com pouca frequência.
- ah, e sem falar que você deve ter percebido o plágio que fiz da idéia da foto de capa [a boca entreaberta ali]. Não ficou tão boa a minha tentativa... na verdade, acho que minhas fotos só ficam boas quando a idéia para fazê-las e tirada dos MEUS miolos [mas é que deu vontade - gosto de lábios entreabertos].
Obrigada por visitar o blogue. :)
- gostei da palavra. Veremos se algum faço uso dela. É sempre bom conhecer novas palavras. Assim a gente pode brincar com elas de modo mais íntimo.
Amplexo,
B.
Humm... mto bom! A sua melhor poesia que eu li.
só fiquei incomodado com algumas quebras que vc fez, achei q travou um pouco a leitura. Enfim...são escolhas (1 e 2 estrofes).
Não curti mto essa 1 estrofe... não entendi mta coisa, achei confusa.
Ah... "A marinar em merda"... perfeito!
Bjos
Bem intensos seus textos, palavras fortes, expressões mais fortes ainda. Bem original. Gostei!=]
Parabéns pelo estilo e obrigada pela visita!
Há silêncios em nossas palavras mais gritadas. Saudações. Espero contato.
alessandropalmeira@hotmail.com
alessandro-palmeira.blgspot.com
Complexo e inteligente.
=)
bonitas palavras
belo ofício
beijos, Ramon Mello
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