domingo, 22 de fevereiro de 2009


Porque até à morte
terei fome





Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.

Clarice Lispector



Parte I – Borboletas de carne




∞ Ao leitor ∞

Eu nasci para amar e eu amarei esse amor para sempre. Eu sabia que ele viria. Encontrá-lo não foi uma surpresa agradável ou um terrível ardil do destino, era a concretização de quem eu sou.

E essa é só mais uma história de amor.

Mas é pus, casa de botão vazia. Meu rastro.

Venho denunciar esta paixão.

A matéria-prima deste livro é o suco que sobra do beijo de todos os apaixonados.

{Deleite-se como eu me joguei sentindo}
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