domingo, 22 de fevereiro de 2009


Porque até à morte
terei fome





Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária.

Clarice Lispector



Parte I – Borboletas de carne




∞ Ao leitor ∞

Eu nasci para amar e eu amarei esse amor para sempre. Eu sabia que ele viria. Encontrá-lo não foi uma surpresa agradável ou um terrível ardil do destino, era a concretização de quem eu sou.

E essa é só mais uma história de amor.

Mas é pus, casa de botão vazia. Meu rastro.

Venho denunciar esta paixão.

A matéria-prima deste livro é o suco que sobra do beijo de todos os apaixonados.

{Deleite-se como eu me joguei sentindo}
.

6 comentários:

Comentador Fiel disse...

é do seu romance?

Patrícia Colmenero disse...

Sim. O começo do livro.

Comentador Fiel disse...

Poxa, ficou muito bom.

ps:me lembrou Machado

Anônimo disse...

porra. seu romance tá foda!

Ricardo Ferreira disse...

Tudo muito bonito por aqui. Gostei! Vou editar entre os meus favoritos.

Parabéns, Patrícia!

Anônimo disse...

Gostei do título

;)