domingo, 27 de janeiro de 2008

O epicurista

O epicurista


Para que o crime de um fundamento?
Crina, tripa, aço. E a fisiologia
parasitária? Necessidades.

Nos poros, fedentina de mofo.
Refugo do abusivo pensar.

Larga partos, sementes, penitências.
Desprende-te e sê como eu.
A marinar em merda,
Sem casca, sem mole, sem oco.
Aninhado ao fofo de um deleitoso
Nada.
Abutre ao sol.